quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Soneto do Vício

Deveria entorpecer-me
Esquecer por um segundo
Todas as dores do mundo
E a derrota que consome.
Serei um poeta sem nome
Menestrel falido, imundo
Caindo em poço sem fundo
Nas noites que seguem insone.
Perco sentidos por simpatia
No frio de meu sofrimento
Calado por risos constantes
Escuso em droga sombria
Faz-se da luz um lamento
E segue a vida como nunca antes.
(Por: Marcelo Araujo)

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