terça-feira, 22 de setembro de 2009

Segredos ocultos

Impulsos violentos, crueldade, ódio
Eis o que há de comum entre mim e ti.
Não há como saber se iremos nos matar,
Quando iremos nos matar
Sou um vazio repleto de desconhecido.
És ainda mais
Pois de ti ainda menos sei.
Quero não pensar e continuar
Pensar é enlouquecer, temer, não viver
Desejo apenas ser e não ter
Não ter para evitar a luta, a dor, a morte.
Serei cada ser que tiver que ser
Viverei cada dia como puder, sem embaraços
Sem medo do que há de oculto em mim
Sem perguntas sobre do que há em ti
O mistério está em viver o segredo.
(Por Marcelo Araujo)

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