Olho na direção dos sonhos, mas não penso alcançar. Sou tomado pelo repouso das crenças vazias de um pé no chão, da realidade imobilista dos séculos que me antecederam. Sinto-me preso a um passado que não vivi, e não construo um presente empolgante devaneando como um poeta bêbado que canta a morte dos fantasmas de outrora, sinto medo.
Quero explodir em êxtases diários e constantes, sentir a vida tal qual a imagino nas horas em que deliro perdido entre o sono e o despertar. Espero ansiosamente pela liberdade de viver os sonhos sem censura, criar a realidade louca de ser (e simplesmente ser).
(Por: Marcelo Araujo)
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