quarta-feira, 8 de julho de 2009

Nós somos...

É impressionante a capacidade que temos de nos transformar. Em todo momento uma nova faceta é criada ou copiada por cada um de nós. Somos a eterna invenção dos segundos que não param de passar e surpreendem em seu resultado final de longos anos.
Quem somos agora, ou já fomos? Como saberemos de que forma reagir? Poderíamos seguir convenções, mas o instinto talvez nos leve a um outro caminho, uma nova forma de encarar as intrigantes realidades que se apresentam diante dos olhos. As mulheres, os homens; os fortes, os fracos; a vida, a morte; nada tem o mesmo significado durante toda vida. Queremos fugir, mas a mudança é real.
A infância nos traz lembranças de fins de semana que eram eternos no "faz de conta" das brincadeiras. Hoje é o início de uma balada que pede, quase sempre, um dia seguinte de ressaca, e toda carga responsável de uma Segunda-Feira.
Sentimos uma espécie de uniformidade e, até mesmo, tédio em nossos dias, meses, anos, etc... A verdade é que nos enganamos com tudo isso e não percebemos nossa própria metamorfose instantânea. Isso talvez nos conforte, é melhor não saber, muito menos ver, os monstros que nos tornamos. Esquecemos os detalhes, prezamos o futuro, perdemos a chance de viver agora e não importa quem somos, o importante é sempre ter mais.
(Por: Marcelo Araujo)

Nenhum comentário:

Postar um comentário